Mude o mundo. Você pode!


As recentes manifestações populares levantaram uma questão importante sobre o modo como desenvolvemos nossa cidadania e como atuamos na comunidade em que vivemos. O que vimos foram milhões de pessoas saindo às ruas e reivindicando algo melhor. Em diversas capitais as vozes foram ouvidas e os manifestantes conseguiram o que queriam. O que sobra de reflexão após essa onda de questionamentos e insatisfações é: o que mais podemos fazer? De que forma somos atuantes onde estamos inseridos?

Ao contrário de já levantar o dedo e dizer que não tem jeito, que o país é liderado por uma corja de ladrões corruptos e inacessíveis, vale uma reflexão mais aprofundada. Será mesmo que estamos tão distantes assim do que julgamos ser a direção do país? As coisas não são tão grandes e centralizadas como imaginamos, tudo dentro da sala da justiça em Brasília, essa cidade que só ouvimos falar no telejornal das nove da noite.

Não, não! A vida política em comunidade acontece todos os dias dentro do condomínio onde você mora, na associação de moradores de sua cidade ou região, na usina de reciclagem e compostagem de lixo na esquina de sua casa, na escola comunitária que o amiguinho de seu filho estuda, na subprefeitura de seu bairro, nas aulas profissionalizantes que a comunidade cristã ministra em sua sede, logo ali a frente.

Se prestarmos atenção, seja nossa cidade uma São Paulo ou uma Borá (o maior e o menor município brasileiro), sempre haverá o que fazer, pelo que lutar, pelo que reivindicar, no que trabalhar, o que oferecer, o que mudar. Nós, que vimos milhões de pessoas ou até participamos junto com elas, querendo mudar o país em alguns dias ou noites nas ruas, podemos - e devemos - continuar a fazer isso diariamente.

Mudar o mundo não implica necessariamente sair gritando palavras de ordem e impondo menos corrupção. Muda o mundo aquele que age positivamente e transforma a sua realidade e a dos que estão próximos. Você pode mudar o mundo de um adulto lixando a lousa da sala da igreja onde ele é alfabetizado à noite, depois que trabalha pesado na obra da esquina. Você pode encher de alegria a vida de uma criança, fazendo um balanço no parquinho da creche comunitária de seu bairro. Você pode ajudar a melhorar o comércio de sua região, participando em conjunto com os líderes locais para criar regras para a comercialização de ambulantes.


A mudança é simples, por que ela está em nós e não no outro ou no país ou nos políticos. O desejo de ser atuante e de fazer algo por nós mesmos e pelas pessoas que vivem neste mundo conosco pode ser facilmente saciado, basta expandir nossos conceitos de ajuda. Está em nossas mãos, sim, mudar o mundo! E isso é mais fácil do que a gente imagina. Se cada um de nós se lançar no desafio e abrir os olhos, vai ver que por toda parte tem gente precisando de mãos dispostas a ajudar.

Fonte: Arita Treinamentos

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